As vacinas da farmacêutica norte-americana, Pfizer, já começaram a sair da linha de produção «em frascos minúsculos», naquilo que pode ser uma lufada de esperança para terminar finalmente com a crise de saúde pública da Covid-19, avança o ‘Daily Mail’.
Segundo a mesma publicação, a empresa já produziu «várias centenas de milhares de doses» do fármaco, na sua fábrica de Puurs, na Bélgica. O produto está a ser armazenado em frascos, prontos para serem distribuídos em todo o mundo, se os testes clínicos se mostrarem um sucesso e os reguladores considerarem que são seguros e eficazes.
A gigante americana espera assim disponibilizar 100 milhões de doses este ano, das quais 40 milhões são destinadas ao Reino Unido, um número que será ofuscado pelos 1,3 mil milhões de vacinas que a empresa pretende produzir em 2021.
Todos os pacientes que receberem a vacina vão precisar de duas doses, para que a imunização esteja completa e faça realmente efeito, na proteção contra a doença viral.
Numa entrevista ao ‘Daily Mail’, o CEO da Pfizer no Reino Unido, Ben Osborn, mostrou-se muito orgulhoso e satisfeito com o progresso conseguido. «Foi ótimo ver o primeiro frasco a sair da linha de produção», afirmou. «Fiquei com um sorriso enorme no rosto ao ver todo este trabalho resultar num produto», acrescentou.
A Pfizer, que está a trabalhar com a BioNTech da Alemanha, está atualmente a realizar um ensaio clínico com 44 mil pessoas. Adicionalmente a empresa referiu na semana passada que pretende solicitar a aprovação para uso de emergência da vacina em novembro.
Toda esta evolução coloca a farmacêutica norte-americana numa posição privilegiada da corrida global para desenvolver e distribuir uma vacina contra o novo coronavírus, doença que já infetou mais de 39,9 milhões de pessoas em 188 países e territórios, causando mais de 1,1 milhões de vítimas mortais, segundo a Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
Fonte e foto: Executivedigest
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